domingo, 28 de setembro de 2008

Recordando a tragédia do voo da Spanair....


Foi já há mais de um mês, no dia 20 de Agosto, que a Espanha acordou para uma das suas maiores tragédias aéreas.
Um avião da companhia aérea Spanair incendiou-se com 162 passageiros e dez tripulantes a bordo, ao tentar levantar voo da pista do aeroporto de Barajas, em Madrid. Apenas 18 pessoas sobreviveram.
O último relatório provisório aponta para uma falha na verificação dos flaps, que controlam a descolagem. O relatório provisório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (CIAIAC) sobre o que se passou com o MD-82 revela que o avião tinha os flaps soltos na descolagem e que o sistema de alerta não avisou o piloto desta anomalia, o que teria evitado a tragédia aérea.

Esta falha verificou-se também na queda de outro MD-82 em Detroit, nos EUA, em 1987. O relatório assinala que desde o acidente norte-americano que o fabricante Boeing, outrora denominada McDonell-Douglas, «recomendou» às companhias aéreas para que façam sempre a verificação deste sistema de segurança que alerta para anomalias no momento da descolagem de cada voo.

No entanto, a Spanair apenas especifica nos seus protocolos de voo que essa comprovação deve ser realizada no primeiro voo do dia ou quando os pilotos trocam de turno.
Segundo o El País, a Spanair não comenta estes dados, apenas o relatório oficial final, ainda por publicar.



De destacar, mais uma vez, o trabalho irrepreensível dos bombeiros, das equipas médicas e dos SAMUR destacadas para o local, sempre tão profissionais e incansáveis quanto lhes permitiram as circunstâncias, num dia que não será esquecido tão cedo pelos espanhóis.
No local do acidente encontraram-se à volta de 230 elementos dos serviços de emergência, entre voluntários e profissionais dos SAMUR-Protecção Civil, assim como 170 polícias municipais e 70 bombeiros da Comunidade de Madrid.



É hora de tentar perceber as causas de tal tragédia, corrigir o presente para tentar evitar futuros acidentes por esta causa, prestar homenagem aos mortos, e respeitar as famílias nesta hora tão terrivelmente difícil.

fonte: diario.iol.pt

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